Paróquia Senhor do Bonfim e Santa Rita: ACONTECEU NA PARÓQUIA SENHOR DO BONFIM E SANTA RITA O SEMINÁRIO DAS PASTORAIS SOCIAIS

“O encontro com Jesus Cristo através dos pobres é uma dimensão constitutiva de nossa fé em Jesus Cristo. Da contemplação do rosto sofredor de Cristo neles e do encontro com ele nos aflitos e marginalizados, cuja imensa dignidade ele mesmo nos revela, surge nossa opção por eles. A mesma união a Jesus Cristo é a que nos faz amigos dos pobres e solidários com seu destino.”

(Documento de Aparecida, nº 257)

“Ninguém pode se sentir exonerado da preocupação pelos pobres e pela justiça social” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 202)

Na tarde deste sábado (01/04), aconteceu na Paróquia Senhor do Bonfim e Santa Rita, no Centro Missionário Santa Rita de Cássia, das 14h às 18h, o Seminário das Pastorais Sociais.

Com a proposta de debater e apresentar a missão e a importância da Pastoral Social em nossa Igreja, o encontro foi organizado pela Paróquia, tendo como público alvo o Vicariato São Marcos.

O evento contou com a assessoria de alguns representantes de Pastorais Sociais da Arquidiocese de Vitória da Conquista, bem como com a participação dos Vicentinos e também de representantes das Paróquias de Poções e Nova Canãa.

Foi um momento muito importante e adequado, sobretudo, diante do cenário sócio-político nacional e internacional que estamos vivendo. Na oportunidade discutiu-se sobre a necessidade e a atuação cristã no campo social. Um momento que além de ter fomentado um debate bastante abrangente, também favoreceu o diálogo acerca da sensibilidade, da solidariedade e do profetismo que se espera do cristão.

O Diácono Luciano Santana, coordenador de Pastoral da Arquidiocese, fez uma exposição acerca das Pastorais Sociais, à luz do que a Igreja apresenta sobre elas. Também reforçou o caráter de serviço dessas pastorais, bem como a expressão de solicitude de toda a Igreja para com as questões sociais.

Estiveram representadas no Seminário, três coordenações Arquidiocesanas das Pastorais Sociais, a saber: Margarete Magalhães (Pastoral da Saúde), Maria Helena (Pastoral Carcerária) e Marilda Alvaredo (Pastoral do Idoso). Elas apresentaram suas respectivas pastorais, compartilharam suas experiências e lutas, e se dispuseram a ajudar na formação e capacitação das pessoas que desejarem iniciar o trabalho nas paróquias.

Regina Dantas, membro da Cáritas Arquidiocesana, fez a última exposição do Seminário. Dentre outras coisas, retomou alguns aspectos elementares acerca das Pastorais Sociais e em seguida falou a respeito da Espiritualidade para uma ação transformadora, bem como da importância desta para nos manter no serviço social, a partir do compromisso com Jesus e o seu Reino.

As Pastorais Sociais são movimentos que expressam a caridade e a solicitude da Igreja com as situações nas quais a vida está ameaçada. Referem-se aos serviços específicos e aos grupos de pessoas e/ou situações pontuais da realidade social. Formam ações que viabilizam a transformação dos corações e das estruturas da sociedade que promovem e acentuam ainda mais as diferentes formas de exclusão social.

O trabalho da Pastoral Social representa muito da essência do catolicismo. O desejo por esse serviço é algo bem forte em nossa comunidade. Embora atualmente tenhamos apenas a Pastoral da Criança no campo das Pastorais Sociais, diversos grupos e pastorais, através de ações generosas e práticas de fé, têm realizado trabalhos importantes neste sentido.

A partir disso e de tudo o que foi vivenciado no Seminário, como gesto concreto, algumas pessoas se dispuseram a dar início, em nossa Paróquia, ao trabalho com as Pastorais Sociais. Dessa forma, as atividades foram encerradas na certeza de que a semente que foi plantada hoje se frutificará através do trabalho daqueles e daquelas que almejam se inscrever do campo de atuação das Pastorais Sociais.

Assim, à luz dos Evangelhos e por meio de práticas de ação libertadora, sempre guiadas pelo Espírito, compreendamos que “a mesma união a Jesus Cristo é a que nos faz amigos dos pobres e solidários com seu destino”. (Documento de Aparecida, nº 257)