"A
tua misericórdia, ó Deus, não conhece limites e é infinito o tesouro da tua
bondade... (Oração depois do Hino "Te Deum")
"Ó
Deus, que revelas a tua onipotência, sobretudo com a misericórdia e com o
perdão..." (Oração do Domingo XXVI do Tempo Comum)
"Essa
Festa saiu do mais íntimo da Minha misericórdia e está aprovada nas profundezas
da minha compaixão" (Diário, 420;cf.1517).
No segundo domingo da
Páscoa, a Igreja celebra a Festa da Divina Misericórdia. Ela, além de uma
devoção religiosa católica, é um grande evento dentro das festividades
religiosas. É um dos elementos mais importantes da devoção à Divina
Misericórdia presentes nas revelações de Jesus à Santa Faustina Kowalska.
Segundo relatos da religiosa
em seu Diário, o próprio Jesus Cristo, através de aparições, pediu que se desse
a conhecer ao mundo sua Divina Misericórdia. De acordo com a história dessa
festa, mais tarde, a devoção à Divina Misericórdia foi reforçada pelos apelos
feitos por Jesus à famosa mística italiana Mamma
Carmela Carabelli.
Por meio da Irmã Faustina, e
com base na devoção que se instaurou na Igreja a partir dela, alguns meios
especiais foram estabelecidos para que os fiéis fizessem uso da Misericórdia de
Cristo. São eles: a Imagem da Divina Misericórdia, o Terço da Misericórdia, a
Festa da Divina Misericórdia, a Novena da Divina Misericórdia e a Oração das
três horas da tarde.
De acordo com as pessoas que têm essa devoção,
os referidos meios supracitados, são de algum modo formas de acréscimo aos
sacramentos da Eucaristia e da Reconciliação.
A Festa da Divina Misericórdia
é um evento consolidado há 16 anos. Foi através do papa João Paulo II que, por
meio do Decreto Misericors et
miserator, 5 de Maio de 2000, instituiu a Festa da Divina Misericórdia
desejando que “o segundo Domingo de Páscoa fosse dedicado a recordar com
especial devoção estes dons da graça, atribuindo a esse Domingo a denominação
de ‘Domingo da Misericórdia Divina’”. (Cf. Decreto da Sede da Penitenciária
Apostólica Anexadas indulgências aos actos de culto, realizados em honra da
Misericórdia Divina, promulgado em 29 de junho de 2002)
Dessa forma, ele fez cumprir
aquilo que, segundo Santa Faustina, em seu Diário, era o desejo do próprio
Cristo:
"Eu
desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que essa Imagem, que pintarás
com o pincel, seja benzida solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e
esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia" (Diário, 49; cf. 88;
280; 299b; 458; 742; 1048; 1517)
Além disso, no propósito de
que vivêssemos com fé e favorecidos pelo sentimento de piedade para com a
Misericórdia Divina, o Sumo Pontífice João Paulo II, em 2002, estabeleceu
através de um Decreto com valor perpétuo, a concessão de Indulgência Plenária1 aos fiéis católicos que no segundo
Domingo de Páscoa, ou seja, da "Misericórdia Divina", em
qualquer igreja ou oratório, participasse das honras à Divina Misericórdia.
Em Planalto (BA), na Paróquia Senhor do
Bonfim e Santa Rita, a Festa da Divina Misericórdia é celebrada há pelo menos 6
anos. Neste, o evento - organizado pelo Grupo de Oração Maria de Caná – ocorreu
entre os dias 22 e 23 de abril.
A Programação começou às 19h do sábado (22), com a Oração do Terço da Misericórdia e prosseguiu com louvor, adoração e uma
pregação feita por Euda Mirian Nunes (Grupo de Oração Vozes do Pai de Vitória da
Conquista). No domingo (23), a festa teve início às 07h15 com a Santa Missa,
seguida por momentos de animação e oração. As duas pregações do dia 23 foram
realizadas por Amistron
Lira (Diocese de Itabuna).
Após a oração do terço da Misericórdia e a
bênção do Santíssimo Sacramento, a festa foi finalizada na tarde do domingo.
Além disso, houve também um momento dedicado à queima das orações que haviam
sido escritas pelas pessoas que participaram da Festa.
A cada ano, a Festa da Misericórdia na
Paróquia tem recebido uma resposta cada vez mais positiva por parte das
pessoas. Isso aparece materializado na participação fervorosa de todos e todas,
bem como na quantidade de testemunhos que são proferidos e vividos por aquelas
pessoas que experimentam desse momento solene e rico em fé e oração.
Jesus, eu confio em vós!
Confira algumas fotos:
Fonte: Pastoral de Comunicação – PASCOM
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1Os
termos da Concessão:
Concede-se a
Indulgência plenária nas habituais condições (Confissão sacramental,
Comunhão eucarística e orações segundo a intenção do Sumo Pontífice) ao fiel
que no segundo Domingo de Páscoa, ou seja, da "Misericórdia Divina",
em qualquer igreja ou oratório, com o espírito desapegado completamente da
afeição a qualquer pecado, também venial, participe nas práticas de piedade em
honra da Divina Misericórdia, ou pelo menos recite, na presença do Santíssimo
Sacramento da Eucaristia, publicamente exposto ou guardado no Tabernáculo, o Pai-Nosso e
o Credo, juntamente com uma invocação piedosa ao Senhor Jesus
Misericordioso (por ex., "Ó Jesus Misericordioso, confio em Ti").
Concede-se
a Indulgência parcial ao fiel que, pelo menos com o coração contrito,
eleve ao Senhor Jesus Misericordioso uma das invocações piedosas legitimamente
aprovadas.
Também
aos homens do mar, que realizam o seu dever na grande extensão do mar; aos
numerosos irmãos, que os desastres da guerra, as vicissitudes políticas, a
inclemência dos lugares e outras causas do género, afastaram da pátria; aos
enfermos e a quantos os assistem e a todos os que, por uma justa causa, não
podem abandonar a casa ou desempenham uma actividade que não pode ser adiada em
benefício da comunidade, poderão obter a Indulgência plenária no
Domingo da Divina Misericórdia, se com total detestação de qualquer pecado,
como foi dito acima, e com a intenção
de observar, logo que seja possível, as três habituais condições,
recitem, diante de uma piedosa imagem de Nosso Senhor Jesus Misericordioso, o Pai-Nosso e
o Credo, acrescentando uma invocação piedosa ao Senhor Jesus
Misericordioso (por ex., "Ó Jesus Misericordioso, Confio em Ti").
Se
nem sequer isto pode ser feito, naquele mesmo dia poderão obter a Indulgência
plenária todos os que se unirem com a intenção de espírito aos que
praticam de maneira ordinária a obra prescrita para a Indulgência e oferecem a
Deus Misericordioso uma oração e juntamente com os sofrimentos das suas
enfermidades e os incómodos da própria vida, tendo também eles o propósito de
cumprir logo que seja possível as três condições prescritas para a aquisição da
Indulgência plenária.
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