sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

OITAVO DIA DA FESTA DO SENHOR DO BONFIM


Tema da Festa: Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade
Lema: Sal da Terra e Luz do Mundo (Cf. Mt 5, 13-14)

O 8º dia dos festejos ao Senhor do Bonfim contou com a presença do padre Ednilton de Jesus (Itarantim-BA), que presidiu a Eucaristia. Concelebrou o Pe. Mairton Marques, pároco.

A Missa ocorreu após a Oração do Terço e da Novena, conforme a programação já divulgada. Nesta noite, o padre Ednilton refletiu o subtema: “A ação dos cristãos leigos nos areópagos modernos”.




Após a celebração da missa ocorreu a tradicional quermesse, na Praça da Matriz, como tem sido feita desde o primeiro dia da festa. Nesta noite, como parte da programação, apresentou-se no espaço da quermesse o grupo responsável pelo Forró da Terceira Idade.




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Confira abaixo um trecho da homilia do Padre Ednilton:

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O tema da nossa noite vai falar sobre a nossa ação evangelizadora. Quem são os cristãos leigos? São todos aqueles que pelo Batismo e os demais sacramentos assumem a sua ação de cristão nas suas realidades: na família, no trabalho, na sociedade, na Igreja, nos seus grupos de afinidades, sendo sal e luz do mundo. Sendo fermento, como falou o Evangelho de hoje (Cf. Mt 13, 24-43), que o fermento transforma a massa e o bom cristão transforma os seus ambientes. Sendo também o trigo e não o joio, porque o trigo, além de ser os que pertencem ao Reino, são os que testemunham a fé [...] os bons cristãos. E o joio, infelizmente, é o contrário.
[...]
A nossa ação pastoral nos grupos, pastorais e movimentos, em toda ação da Igreja, deve atingir todas as realidades [...]. Devemos anunciar o Evangelho em todas as realidades. Não devemos compreender que o anúncio do Evangelho deve ser somente nas terras longínquas. Mas, no nosso ambiente, no nosso lugar, na nossa vida cotidiana.
São João Paulo II [...], na sua encíclica Redemptoris Missiovai falar que todos os lugares em que carece o anuncio do Evangelho, ali não se pode deixar de anunciar. O primeiro lugar de anúncio do Evangelho deve ser a família. Porque nem todos da nossa casa, nem todos da nossa parentela, escutam a Palavra.
[...]
É na família o primeiro areópago do anúncio do Evangelho. O primeiro espaço de cultura humana cristã que deve cultivar os valores cristãos. A família é a benfeitora da humanidade. Se nós não aprendermos na família, onde vamos aprender?
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É a partir da família que os cristãos leigos são protagonistas da evangelização. [...] pai e mãe são os mestres da fé. [...] deve ser o primeiro lugar para transmissão da fé, para semear a boa semente do Reino de Deus.
[...] o papa emérito Bento XVI fala para nós também sobre a ação evangelizadora que tem sua força na Eucaristia. Esta nos une com Cristo e nos faz ter coragem para o compromisso social: ligar a fé e a vida. Não podemos ter uma vida somente de culto. Mas, também, de inserção na sociedade, para sermos luz.
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Diante desse mundo desigual; diante da corrupção de todas as ordens; diante das guerras; diante da violência doméstica e social; diante da discriminação; diante de tantas situações de morte é preciso semear o Evangelho da vida que faz brotar a vida. Jesus nos incita, nos questiona, nos interpela à missão (Cf. Mt 20, 1-16).
[...]
Todo cristão consciente não pode ficar na acomodação, na preguiça, na inércia, ou seja, parados. Mas devem se dispor à missão. Na Igreja há espaço para todo mundo, e às vezes há ciúmes, disputas, invejas [...] isso não pode acontecer.
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O que é areópago? [...] são áreas, espaços, realidades culturais, sociais, humanas, e o papa Francisco, atualizando isso, vai dizer que são as periferias humanas e existenciais. Que são nessas realidades que nos devemos anunciar o Evangelho como ele é. Porque às vezes a gente quer dar uma roupagem diferente, um jeitinho [...]. Não! Nós devemos adaptar a nossa vida ao Evangelho e não o contrário. Paulo sentiu essas realidades como desafio (Cf. II Cor 4).
[...]
Não podemos nos calar diante das realidades deste mundo pós-moderno. Outro ambiente, espaço, onde deve haver a evangelização, semear a boa semente do Reino, é o mundo da Educação e da Política [...]. Tanto a Educação quanto a Política devem ser espaços para a busca do bem comum. Devem favorecer o diálogo entre todas as camadas da sociedade. 
[...] 
como passa por crise a nossa sociedade: ética, política e econômica. E quem são os menos favorecidos são os mais pobres e os marginalizados. [...] E nós, como Igreja, devemos favorecer os critérios éticos, do Evangelho para a gente ver a mudança. [...] a militância dos cristãos em todas as áreas da sociedade é para que seja sal e luz. Os católicos versados tanto na política quanto na educação devem firmemente transmitir a fé e a vivência da doutrina.
[...]


Fonte: PASCOM – Pastoral de Comunicação

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