quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

SÉTIMO DIA DA FESTA DO SENHOR DO BONFIM


Tema da Festa: Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade
Lema: Sal da Terra e Luz do Mundo (Cf. Mt 5, 13-14)

Nesta quinta-feira, 18/01/2018, o sétimo dia da festa do Padroeiro de Planalto, o Senhor do Bonfim, foi marcado pela Tarde de Adoração ao Santíssimo e pela Celebração Eucarística à noite.

A Tarde de Adoração ao Santíssimo foi organizada pelos Ministros da Eucaristia e aconteceu das 13h às 18h, na Igreja Matriz. 



À noite, na Igreja Matriz, às 19h, a celebração da sétima noite da festa do Senhor do Bonfim, com o subtema Igreja missionária e pobre: a ação transformadora dos leigos no mundo”, foi presidida pelo Arcebispo de Vitória da Conquista, Dom Luís Pepeu. A missa foi concelebrada pelo Padre Mairton Marques. Contou com a presença dos diáconos Técio e Nailson, do Frei Ícaro, do seminarista Samuel e de fiéis que foram participar dos festejos do padroeiro.










Confiram algumas as fotos:


Confira abaixo um trecho da homilia de Dom Luís:

Dom Luís Pepeu

[...]
O tema de hoje (Igreja missionária e pobre: a ação transformadora dos leigos no mundo) é tratado no terceiro capítulo dedicado aos leigos, um documento da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, com o título “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade [...].
O tema hoje aqui apresentado para reflexão [...], de fato, trata da dimensão missionária da Igreja e indica aspectos, princípios e critérios de formação do laicato. E aponta ainda lugares específicos da ação dos leigos e leigas no mundo, na sociedade e na Igreja.
E aqui podemos lembrar que Jesus antes de deixar este mundo enviou seus discípulos em missão. Jesus inicia sozinho esta missão confiada pelo Pai e que Ele tinha que cumprir. Mas, logo sente a necessidade de colaboradores, por isso que chama os doze primeiros, depois setenta, setenta e dois e assim vai crescendo o número dos chamados. Hoje somos todos os batizados chamados a serem esses novos discípulos missionários de Jesus Cristo.
Portanto, com a missão de testemunhá-lo para o mundo, Ele enviou, de fato, seus discípulos em missão, assim como nos envia hoje, “ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura” (Cf. Mc 16, 15). Esse anúncio da Boa Nova não é somente através da proclamação da Palavra, mas com o testemunho de vida onde quer que estejamos cada fiel, cada membro da Igreja [...] e ali do seu lugar que ocupa dentro da Igreja ou do mundo, os leigos e leigas são chamados ou se encontram em todas as partes ou lugares onde os pastores não podem ir [...], a dar testemunho de Jesus Cristo para que o mundo possa crer, possa acreditar, possa aderir e seguir a Jesus.
Jesus Cristo envia seus discípulos como fermento, sal e luz do mundo [...]. O fermento quando misturado à massa, ele desaparece. No entanto, a massa já não é mais a mesma. Assim, a ação dos cristãos leigas e legas na caminhada da Igreja é essa história viva e frutuosa.
A Igreja é de fato uma comunidade missionária. Isso significa está a serviço do Reino, em diálogo com o mundo, com a sociedade, encarnada na vida do povo. Uma Igreja em saída entra [...] é capaz de fazer-se próxima e companheira, mãe de coração aberto para curar feridas e aquecer o coração. A Igreja é comunhão no amor; seguidora de Cristo e servidora da humanidade. Por isso, a essência da Igreja é, de fato, a missão. A nossa Igreja é uma Igreja Missionária.
[...]
O papa Francisco quer uma Igreja de portas abertas, mais forte no querigma do que no legalismo [...], uma Igreja da misericórdia mais do que a severidade [...]. E ele diz que não podemos ficar tranquilos [...] é preciso sempre sair em missão. Por isso a Igreja é missionária em relação à vida. Os cristãos leigos, portanto, motivados pelo papa não deverão ficar fechados em si mesmos ou também nas estruturas. Cada cristão é missionário na medida em que se encontrou com o amor de Deus, em Cristo Jesus, fazendo a experiência desse encontro íntimo com Jesus, essa experiência com Ele, o Salvador, o Libertador, é chamado também a anuncia-lo aos outros, ao mundo.
O cristão, discípulo e missionário, também enfrentará como profeta as realidades que contradizem [...] com o Reino de Deus no mundo. Não nos deixemos levar pelo desânimo ou deixar assim ardor missionário ou esse entusiasmo caia, desapareça das nossas vidas. É necessário termos esperança também na alegria deste anúncio. [...] Não deixemos que nos roubem o Evangelho, o anúncio, a proclamação da Boa Nova.
[...]
Um Igreja missionária também deve ser uma Igreja pobre. Jesus se fez pobre para salvar a todos. Dando até a sua própria vida [...]. Por isso, a que se afirmar que existe um vínculo indissolúvel entre a nossa fé e os pobres. [...] a própria discriminação que sofre os pobres é a falta do cuidado espiritual.
[...]
Quando olhamos para os rostos dos que sofrem, do trabalhador desempregado, da mãe que perdeu o filho para o narcotráfico, da criança explorada... quando recordamos estes rostos e nomes  estremecem nossas entranhas diante de tanto sofrimento que nos comovem. Isso nos comove, nos faz chorar e nos impele à missão. Anima-nos à missão.
 [...]

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Fonte: PASCOM – Pastoral de Comunicação

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