terça-feira, 16 de janeiro de 2018

QUINTO DIA DA FESTA DO SENHOR DO BONFIM


Tema da Festa: Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade
Lema: Sal da Terra e Luz do Mundo (Cf. Mt 5, 13-14)

Nesta terça-feira, 16/01, a Paróquia de Planalto-BA, celebrou a quinta noite do novenário em honra e louvor ao excelso Senhor do Bonfim. Com o subtema “os espaços de atuação dos cristãos leigos e leigas”, a presidência da celebração ficou sob a responsabilidade do pároco da Paróquia, padre Mairton Marques.


A Missa ocorreu após a Oração do Terço e da Novena, conforme a programação já divulgada. Durante a celebração, o padre Mairton realizou um momento voltado para a Adoração da Cruz. Toda a assembleia foi convidada a fazê-lo diante do crucifixo do presbitério.







Confira abaixo um trecho da homilia do Padre Mairton:

Pe. Mairton Marques

[...]
Para que a Palavra de Deus dê bons frutos, produza resultados, signifique algo para a nossa vida e para o mundo, transformando-o em um mundo melhor, de acordo com a vontade de Deus, a primeira coisa é a nossa compreensão desta Palavra.

A leitura do livro do profeta Isaías (Is. 55,10-11) relata e faz a comparação da transformação provocada pela Palavra quando ela é proferida pelos profetas, quando ela é proclamada pelos filhos de Deus [...]. Quando a Palavra é proclamada [...] ela é comparada com a chuva que, ao cair na terra, não deixa de produzir o seu efeito. É impossível que a chuva caia na terra e não produza seu efeito. E é impossível que a Palavra de Deus, que cai no nosso coração, encontrando um terreno fértil, ela também não produza seu efeito.

Assim, sem a chuva as sementes não germinam. Para que um solo possa produzir frutos, por melhor que seja, é preciso a água, é preciso a bênção da água [...]. Percebemos então como a Palavra de Deus é importante, como ela precisa encontrar no nosso coração, um terreno fértil. A Palavra de Deus será capaz de produzir em nós grandes transformações, se no nosso coração, nós, formos como o agricultor que prepara o terreno [...].

[...]
Assim, por exemplo, a Igreja vive insistindo na formação das pessoas. Paróquias que verdadeiramente querem ser uma Escola de Oração, uma Escola do Evangelho, precisam fazer o trabalho do agricultor que prepara e cultiva a terra. Isso, nós poderíamos comparar a formação. Quando se investe na formação das pessoas a Palavra de Deus é melhor compreendida! Que é o passo primeiro para que a Palavra possa produzir frutos. Para que o nosso coração seja um terreno fértil para receber a Palavra; para que ela possa germinar; para que ela possa encontrar em cada um de nós terra boa.

[...]

Jesus é o Divino semeador, mas todos os batizados são chamados a serem semeadores da Palavra de Deus. Jesus fala às multidões [...] ali ele se sente como um semeador que encontra diante Dele diversos tipos de terrenos. O terreno é o nosso coração.

Nós nos encontramos no meio do mundo com diversos tipos de terrenos, a semente é a mesma, mas os terrenos são diferentes. Jesus sabia que ali, muitos daqueles corações, muitas daquelas pessoas que estavam ouvindo, representavam diferentes tipos de terrenos. O que é isso? Diferentes tipos de compreensão da Palavra de Deus. E aí, a fecundidade dessa Palavra, que depende exatamente desta compreensão, nem sempre será a mesma. A transformação que a Palavra de Deus terá no meio vai depender da compreensão acerca dela.

[...]

A Palavra de Deus encontra em nosso coração todos os tipos de terreno. Por que no nosso coração existem as pedras que Jesus fala: as preocupações com as coisas da vida, as dificuldades que muitas vezes nos afasta da Palavra de Deus. No nosso coração existem os espinhos que sufocam [...], mas a Palavra de Deus também contra em nós terra boa.

[...]

Quando Jesus diz que nós somos pedra, lembrem que nós somos pedras vivas na construção e na edificação dessa Igreja. Assim, precisamos entender em que espaço, eu, como cristão, como sacerdote, como religioso ou religiosa, mas, sobretudo, a imensa maioria do povo de Deus, como cristão leigo e leiga, eu sou chamado a ser sal e luz.
Primeira coisa, a Igreja nos apresenta o mundo da família. [...] o campo da família é todo especial para atuação do cristão leigo. Um campo em que a gente se santifica no cotidiano da nossa vida.  

[...]

A minha casa é a primeira célula da comunidade, da Igreja, e ali, vivendo numa comunidade, aquela família como célula fará com que a Igreja seja mais atuante, participativa.

A Paróquia também é um lugar especial para atuação dos cristãos leigos e leigas [...] através das comunidades, dos setores, das assembleias pastorais, das pastorais, dos movimentos e de todos os organismos onde a Igreja se edifica através dos cristãos.

[...]

Se ficar só o ministro ordenado, o que sobrará da Igreja? Pouca coisa! [...] as pedras vivas são importantes e como é importante que a nossa comunidade paroquial, através de todos os espaços, saiba viver a unidade na diversidade. Para que cada um possa ter cidadania plena na Igreja. Todos são cidadãos na Igreja, por causa dom sacramento do batismo. [...] é o sacramento que torna a todos filhos e filhas de Deus. Aí está a grandeza e a dignidade de todos.
[...]

Confiram algumas as fotos:











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Fonte: PASCOM – Pastoral de Comunicação

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