Paróquia Senhor do Bonfim e Santa Rita: Paróquia de Planalto celebra os 14 anos de Ordenação Presbiteral do Padre Mairton Marques

Na noite dessa terça-feira, 24 de janeiro, dia de São Francisco de Sales, a comunidade paroquial de Planalto se reuniu para celebrar os 14 anos de Ordenação Presbiteral do Pe. Mairton Marques.

A Missa foi celebrada na Igreja de Nossa das Vitórias, às 18h, presidida pelo Pe. Mairton e concelebrada pelo Pe. Daniel Gomes, Pe. Irineu Meira, Pe. Frenilson da Conceição e Pe. Edmilson José. Participaram desta celebração os seminaristas Luís Augusto e Saulo.

Diversos paroquianos participaram desta missa e, de maneira muito afetuosa, muitos renderam homenagens ao padre Mairton. Pois, além do seu aniversário de Ordenação Presbiteral, a comunidade também se prepara para se despedir deste sacerdote querido. Por isso, conforme o próprio padre vem dizendo, em todas as últimas ocasiões o sentimento geral reúne um misto de gratidão, alegria e recordação.

Ao longo desse tempo de convivência com o Pe. Mairton em nossa Paróquia, tivemos a grata oportunidade de conviver e de ver nele e no seu modo de agir a presença do ardor missionário, legado de Cristo, e dessa memória que o move.

Toda vocação, sabemos, é fruto de uma escolha amorosa de Deus em cada homem. Um gesto gracioso do Senhor que visa à plena humanização de seu povo. É dom, graça, eleição cuidadosa. Há quatorze anos o Pe. Mairton foi chamado a fazer da sua voz, a do Senhor. E desde então, sua vocação tem feito ele e os outros felizes.

Hoje, alegre e já com saudade, nossa paróquia eleva a Deus preces de gratidão pelo sim do padre e pelo Senhor do Bonfim ter permitido e providenciado que aqui ele estivesse para ensinar e aprender, cativar e ser cativado, amar e ser amado.

Lançamento do Brasão Sacerdotal

Nesta terça-feira, 24 de janeiro, dia do 14º Aniversário de Ordenação Sacerdotal do Pe. Mairton, foi lançado o seu brasão sacerdotal. Nesse ensejo, o padre divulgou a Descrição Heráldica e a Justificativa simbólica. O Brasão Sacerdotal quer simbolizar os fundamentos da vida e espiritualidade, bem como da condução pastoral e dos ideais de vida do padre. O resultado do trabalho ficou muito bonito.

Descrição Heráldica

De vermelho com uma cruz de ouro. No centro da cruz, uma estrela vermelha de sete pontas. No cantão destro, um cacho de uva de ouro. No cantão sinistro, um trigo com folhas, também de ouro. Como divisa num listel de prata, a inscrição “Vivere in Christo”, tudo em capitais de negro. Como timbre, um chapéu de negro com duas borlas pendentes, uma de cada lado.

Justificativa simbólica

A Cruz: Sinal da nossa fé cristã católica, a Cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote, simboliza a sua estrega total. Movido pela fidelidade ao Pai e por nosso amor, o Redentor ensina: “Renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16, 24). Assim o presbítero procura na sua vida configurar-se a Cristo na doação e serviço ao Povo de Deus.

Uva e trigo: Remete-nos à Eucaristia, sacramento da caridade, Corpo e Sangue do Senhor. A Igreja vive da Eucaristia, assim, ela é alimento espiritual para nossa missão, "Pão que alimenta e que dá vida, Vinho que nos salva e dá coragem" (Oração Eucaristia V). A ordem do Senhor na última ceia: "Fazei isto em memória de mim", lembra-nos ainda que a Sagrada Eucaristia é para nós o memorial perpétuo de sua paixão, morte e ressurreição, que haveremos de celebrar até que ele venha!

Estrela: Sinal da luz, a estrela simboliza a devoção à Nossa Senhora, "Estrela do Mar e saúde certa... porta que estás para o céu aberta" (Ofício de Nossa Senhora). Maria Santíssima é porto seguro que nos ilumina e guia em direção a seu Filho, Luz do mundo (cf. Jo 8,12). As sete pontas da estrela remete-nos, na Sagrada Escritura, à ideia da Perfeição e da totalidade. E ainda, o Stella Maris foi o local da Ordenação Presbiteral, aos 24 de janeiro de 2009.

Sob o Brasão está a faixa com o lema de vida e sacerdotal: “Vivere in Christo” inspirado no Apóstolo São Paulo que diz “Para mim o viver é Cristo e o morrer é ganho” (Fl 1,21). Deste modo, reflete que o grande sentido da vida presbiteral é ser um outro Cristo para que todos tenham vida (cf. Jo 10,10). As cores vermelho e dourado simbolizam, respectivamente, o Santíssimo Coração de Jesus, imolado de amor e sua gloriosa vitória no madeiro da salvação.

Como timbres sacerdotais, encontram-se o chapéu, usado para a proteção dos clérigos durante as viagens sob o sol, e a borla única, significando a sua pertença a Deus (Rm 15,37-41), sendo tudo em preto, a cor da veste talar sacerdotal.