Tema: Cristãos Leigos e
Leigas na Igreja e na Sociedade
Lema: Sal da Terra e Luz
do Mundo (Cf. Mt 5, 13-14)
Começou nesta sexta-feira, 12/01, os festejos
em honra e louvor ao excelso Senhor do Bonfim, na cidade de
Planalto-BA.
Durante o dia, além da dedicação aos últimos
preparativos da Festa, a Paróquia realizou o II Passeio Ciclístico, às 16h, sob
a responsabilidade dos grupos de coroinhas. Esse acontecimento, assim como outros
que ocorrerão ao longo do novenário, faz parte da programação de eventos da
Festa do Senhor do Bonfim.
A abertura da Festa do padroeiro de Planalto
contou com a presença do padre Alessandro Alves (Vitória da Conquista). O subtema
da noite foi “Sujeito eclesial:
discípulos missionários e cidadãos do mundo”.
Em sua homilia, dentre outras coisas, o padre
chamou atenção para o protagonismo e para a responsabilidade do leigo, sujeito
eclesial, em relação à missão confiada por Cristo à Igreja.
Confira abaixo um trecho da homilia do Padre
Alessandro:
[...]
Quando
nós nos compreendemos como corpo de Cristo, nós entendemos também que a nossa
ação, ela deve ser livre, mas responsável. Por outro lado, essa ação deve ser
motivada pelo amor. É assim que Jesus Cristo nos ensina a sermos sujeitos da
nossa própria vida, e, sujeitos também da missão evangelizadora da Igreja que
Ele mesmo nos confiou.
O
Sujeito eclesial, o leigo, é aquele que trabalha em comunhão com a Igreja.
Pois, a responsabilidade ou a missão de todos nós é continuar no mundo a obra evangelizadora
de Jesus Cristo, o nosso Senhor. Nós, enquanto Igreja, existimos para evangelizar;
existimos para levar o anúncio da Boa Nova do Reino de Deus para todos os
irmãos e irmãs, sobretudo aqueles que ainda não conhecem a Jesus Cristo
tampouco seu Evangelho da Salvação.
Só
será um bom leigo, um bom sujeito eclesial, aquele que age na vida da
comunidade, aquele que for verdadeiramente discípulo de Jesus Cristo. O discípulo,
sabemos, é aquele que aprende do mestre. Esse mestre é um só: o Senhor Jesus.
Ele fala ao nosso coração, à nossa vida e sempre nos instrui para que nós,
aprendendo Dele os segredos do Pai, bem formados, bem forjados em Seu coração,
possamos levar a boa nova da Salvação.
O
discípulo é convidado a ser então missionário. O Missionário não guarda o evangelho
para si, mas leva a todas as pessoas, começando pelo lar, pela família, pelo
trabalho e pelas diversas instâncias da sociedade onde nos estamos inseridos.
O
Sujeito eclesial, o leigo, ele é também cidadão do mundo. Nós estamos inseridos
no mundo, na sociedade...
[...]
Mas
o que o leigo faz?
O
leigo faz uma ponte entre a sociedade e a Igreja. Pois, como cidadão do mundo
ele traz para a experiência da Igreja ou para a vida da Igreja todos os anseios
que as pessoas vivem e experimentam. Todas as suas decepções, angústias, mas
também todas as suas alegrias [...]. Como sujeito eclesial e discípulo missionário,
o leigo é convidado a levar para a experiência do mundo o evangelho da vida, da
salvação e da alegria. O Evangelho que devolve a esperança ao coração do ser
humano.
Se
os leigos não fazem essa missão de ser ponte, o que acontece é uma quebra do
diálogo entre a Igreja e a sociedade. Os leigos e leigas são, portanto, responsáveis
para que este diálogo aconteça e para que a obra da evangelização alcance as
vidas e os corações.
[...]
É
importante perceber que Jesus confia em nós. Ele diz para seus discípulos, e
seus discípulos hoje somos nós, “vós sois o sal da terra, vós sois a luz do
mundo” (Cf. Mt 5, 13-14), esta, portanto, é a missão que o Senhor confere a
toda a família dos batizados e batizadas: ser sal e luz. Mas como compreender
essa palavra de Jesus. Sabemos que o sal serve para dar sabor. Uma vida que não
tem sabor pode dar sabor à vida dos outros?! Não!
A
primeira vida que precisa ter sabor é a minha, é a sua, é a nossa vida como
cristãos. O que dá sabor a nossa vida é o evangelho, é a palavra de Jesus que
coloca sabor em nós. Essa palavra é tão importante, é tão especial, que ela
concede sabor a nossa vida e nós ainda não a conhecemos plenamente. Por isso
muitos cristãos ficam procurando a felicidade, o sentido da existência, muitas
vezes em outras religiões, em outras propostas que não são cristãs e não
capazes de experimentar o sabor que Jesus nos oferece por meio da Sua Palavra.
Portanto,
a nossa vida precisa ter sabor em si mesma, para que nós possamos dar sabor à
vida do mundo. E o sabor que o cristão é convidado a oferecer ao mundo é o
sabor da esperança que revitaliza os corações e a fé de tantos irmãos e irmãs.
[...]
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Fonte: PASCOM – Pastoral de
Comunicação
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