Tema da Festa: Cristãos Leigos e
Leigas na Igreja e na Sociedade
Lema: Sal da Terra e Luz do
Mundo (Cf. Mt 5, 13-14)
Nesta quinta-feira, 18/01/2018,
o sétimo dia da festa do Padroeiro de Planalto, o Senhor do Bonfim, foi marcado
pela Tarde de Adoração ao Santíssimo e pela Celebração Eucarística à noite.
A Tarde de Adoração ao Santíssimo foi organizada pelos Ministros da Eucaristia e aconteceu das 13h às 18h, na Igreja Matriz.
À
noite, na Igreja Matriz, às 19h, a celebração da sétima noite da
festa do Senhor do Bonfim, com o subtema “Igreja missionária e pobre: a ação transformadora dos leigos no mundo”, foi presidida pelo Arcebispo de Vitória da Conquista, Dom Luís Pepeu. A missa foi concelebrada pelo Padre Mairton Marques. Contou com a presença dos diáconos Técio e Nailson, do Frei Ícaro, do seminarista Samuel e de fiéis que foram participar dos festejos do padroeiro.
Confiram
algumas as fotos:
Confira abaixo um trecho da homilia de Dom Luís:
Dom Luís Pepeu
[...]
O tema de hoje (Igreja missionária e pobre: a ação
transformadora dos leigos no mundo) é tratado no terceiro capítulo dedicado aos
leigos, um documento da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, com o título
“Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade [...].
O tema hoje aqui apresentado para reflexão [...], de
fato, trata da dimensão missionária da Igreja e indica aspectos, princípios e
critérios de formação do laicato. E aponta ainda lugares específicos da ação
dos leigos e leigas no mundo, na sociedade e na Igreja.
E aqui podemos lembrar que Jesus antes de deixar
este mundo enviou seus discípulos em missão. Jesus inicia sozinho esta missão
confiada pelo Pai e que Ele tinha que cumprir. Mas, logo sente a necessidade de
colaboradores, por isso que chama os doze primeiros, depois setenta, setenta e
dois e assim vai crescendo o número dos chamados. Hoje somos todos os batizados
chamados a serem esses novos discípulos missionários de Jesus Cristo.
Portanto, com a missão de testemunhá-lo para o
mundo, Ele enviou, de fato, seus discípulos em missão, assim como nos envia
hoje, “ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura” (Cf. Mc
16, 15). Esse anúncio da Boa Nova não é somente através da proclamação da
Palavra, mas com o testemunho de vida onde quer que estejamos cada fiel, cada
membro da Igreja [...] e ali do seu lugar que ocupa dentro da Igreja ou do
mundo, os leigos e leigas são chamados ou se encontram em todas as partes ou
lugares onde os pastores não podem ir [...], a dar testemunho de Jesus Cristo
para que o mundo possa crer, possa acreditar, possa aderir e seguir a Jesus.
Jesus Cristo envia seus discípulos como fermento,
sal e luz do mundo [...]. O fermento quando misturado à massa, ele desaparece.
No entanto, a massa já não é mais a mesma. Assim, a ação dos cristãos leigas e
legas na caminhada da Igreja é essa história viva e frutuosa.
A Igreja é de fato uma comunidade missionária. Isso
significa está a serviço do Reino, em diálogo com o mundo, com a sociedade,
encarnada na vida do povo. Uma Igreja em saída entra [...] é capaz de fazer-se
próxima e companheira, mãe de coração aberto para curar feridas e aquecer o
coração. A Igreja é comunhão no amor; seguidora de Cristo e servidora da
humanidade. Por isso, a essência da Igreja é, de fato, a missão. A nossa Igreja
é uma Igreja Missionária.
[...]
O papa Francisco quer uma Igreja de portas abertas,
mais forte no querigma do que no legalismo [...], uma Igreja da misericórdia
mais do que a severidade [...]. E ele diz que não podemos ficar tranquilos
[...] é preciso sempre sair em missão. Por isso a Igreja é missionária em
relação à vida. Os cristãos leigos, portanto, motivados pelo papa não deverão
ficar fechados em si mesmos ou também nas estruturas. Cada cristão é
missionário na medida em que se encontrou com o amor de Deus, em Cristo Jesus,
fazendo a experiência desse encontro íntimo com Jesus, essa experiência com
Ele, o Salvador, o Libertador, é chamado também a anuncia-lo aos outros, ao
mundo.
O cristão, discípulo e missionário, também
enfrentará como profeta as realidades que contradizem [...] com o Reino de Deus
no mundo. Não nos deixemos levar pelo desânimo ou deixar assim ardor
missionário ou esse entusiasmo caia, desapareça das nossas vidas. É necessário
termos esperança também na alegria deste anúncio. [...] Não deixemos que nos
roubem o Evangelho, o anúncio, a proclamação da Boa Nova.
[...]
Um Igreja missionária também deve ser uma Igreja
pobre. Jesus se fez pobre para salvar a todos. Dando até a sua própria vida
[...]. Por isso, a que se afirmar que existe um vínculo indissolúvel entre a
nossa fé e os pobres. [...] a própria discriminação que sofre os pobres é a
falta do cuidado espiritual.
[...]
Quando olhamos para os rostos dos que sofrem, do
trabalhador desempregado, da mãe que perdeu o filho para o narcotráfico, da
criança explorada... quando recordamos estes rostos e nomes estremecem nossas entranhas diante de tanto sofrimento
que nos comovem. Isso nos comove, nos faz chorar e nos impele à missão. Anima-nos
à missão.
[...]
Confira
mais fotos no Álbum clicando AQUI
Fonte: PASCOM – Pastoral de
Comunicação
Nenhum comentário:
Postar um comentário