Tema: Cristãos Leigos e
Leigas na Igreja e na Sociedade
Lema: Sal da Terra e Luz
do Mundo (Cf. Mt 5, 13-14)
A segunda noite do novenário do Senhor do
Bonfim ocorreu neste sábado, 13/01, na Igreja Matriz, e teve como subtema da noite:
“Igreja, comunhão na diversidade”.
Durante o dia foi realizado o II Varal da
Solidariedade, na Praça da Matriz, sob a responsabilidade do setor social. A
equipe das campanhas, pela manhã, aproveitou a feira municipal para realizar
seus trabalhos.
O celebrante da noite foi o padre Edmilson José
(Ibicuí), tendo como concelebrantes os padres Robison Martins e Mairton
Marques.
Confira abaixo um trecho da homilia do Padre Edmilson:
[...]
É o Espírito Santo que nos move ao encontro de Deus.
Ninguém pode chegar até Deus senão for animado pelo Espírito Santo, pelo
próprio Cristo, o Senhor do Bonfim.
[...]
Aqui
estamos como Igreja; Igreja assembleia do povo de Deus; Igreja animada pelo
Espírito Santo; Igreja ornada de muitos dons, carismas e ministérios, edificada
na Palavra de Cristo, alimentada na eucaristia e sempre convidada, impelida a
sair em missão para proclamar as maravilhas de Deus.
O tema
da festa, em sintonia com a Igreja no Brasil, nos convida a refletir sobre os
leigos e leigas, “sal da terra e luz do mundo” (Cf. Mt 5, 13-14) [...].
Os
leigos e leigas são peças importantes na missão da Igreja, sujeitos dessa ação.
Os leigos não são expectadores, não estão na Igreja por acaso. Eles fazem parte
da ação evangelizadora pela força do próprio batismo, fazem parte do corpo
místico de Cristo que é a Igreja.
[...]
A
missão do leigo é ser sal da terra e luz do mundo. Mas o que isso significa?
Esse é o alcance da missão que todo batizado é chamado a assumir, a ser no
mundo luz, a ser no mundo sabor de Deus. Levar ao mundo a consistência da fé.
[...]
Os leigos
pelo batismo, por terem respondido a vocação cristã, têm a missão de ser no
mundo, no lugar onde estão, nos ambientes onde convive, fermento transformador.
Luz que ilumina, sal que dá gosto e que dá sabor de Deus. Essa é uma missão
importante e necessária.
[...]
O que
significa ser Igreja? O que significa dizer: “eu sou Igreja”?! É mais do que
estar aqui na igreja ocupando um lugar físico. A Igreja é o corpo místico de
Cristo [...]. É o povo de Deus. Povo esse que congrega na fé e que vive na
esperança, que luta e que sabe que não caminha sozinho, mas sabe que o Senhor
está nos acompanhando e guiando. Então, ser Igreja é ser povo de Deus. [...] Ser
povo de Deus é ser fermento Dele na humanidade; é anunciar e levar a salvação
de Deus a este nosso mundo; é ser lugar da misericórdia gratuita onde todos
possam se sentir acolhidos, amados, perdoados e animados a viverem segundo a
vida boa do evangelho.
Eis o
que significa ser Igreja Povo de Deus: ser sinal do Deus amor, ser sinal da misericórdia,
ser uma Igreja do acolhimento, da ternura e do perdão. Pois bem, ninguém é
Igreja sozinho, no seu canto, no “seu mundo”. A Igreja é comunidade na sua
essência. Ela é povo de Deus.
[...]
A
Igreja é sempre uma comunidade. Na imagem de Igreja que apresenta Paulo, está
muito claro a Igreja enquanto povo bem unido. Pois ela é formada pela
diversidade de dons e carismas. A Igreja na diversidade é chamada a viver a
comunhão e a unidade. Porque a diversidade que vem do Espírito de Deus não
divide e que afasta, pelo contrário, o Espírito de Deus é comunhão e unidade.
Aquele que recebe esse Espírito no Batismo e na Crisma é chamado a viver na
comunhão, a ser ponte, e não sinal de divisão. Pois o que divide não vem de
Deus.
[...]
A cada
um é dado dons e carismas para o bem de todos. Por isso a Igreja é comunidade
fraterna [...]. Na Igreja deve haver espaço para o serviço gratuito e fraterno.
[...] No mundo dividido como o nosso, numa sociedade marcada pela competição,
pela disputa de poderes, nos somos chamados, enquanto Igreja, a ser uma escola
de comunhão.
Confiram
algumas as fotos:
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mais fotos no Álbum clicando AQUI
Confira as fotos do II Varal da Solidariedade clicando AQUI
Fonte: PASCOM – Pastoral de
Comunicação
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