segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

QUARTO DIA DA FESTA DO SENHOR DO BONFIM


Tema da Festa: Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade
Lema: Sal da Terra e Luz do Mundo (Cf. Mt 5, 13-14)

A quarta noite do novenário do Senhor do Bonfim ocorreu nesta segunda-feira, 15/01, na Igreja Matriz, e teve como subtema: “O cristão leigo como sujeito eclesial”. O celebrante da noite foi o padre Frenilson da Conceição (Itapetinga).



Antes do início da celebração, o padre Mairton Marques realizou a bênção das fitinhas do Senhor do Bonfim, personalizadas com o nome de Planalto. Elas, dentre outras formas de utilização, poderão ser amarradas numa grade que acompanhará o andor do Bonfim no dia da procissão.


O Padre Frenilson, já durante a celebração, falando sobre a dignidade do leigo e do sentido de ser “sal e luz”, afirmou:

Somos sal da terra e luz do mundo na Igreja e na sociedade. Não dá para sermos cristãos “sal da terra e luz do mundo” somente na Igreja. A nossa luz, o nosso sabor, que é o sal, precisa existir na sociedade onde o povo de Deus também precisa. Onde os leigos batizados estão lá escondidos necessitando de nós que descobrimos este valor, e, que por isso, precisamos reanimar lá fora.

Ao finalizar sua homilia, o referido padre retomou o tema da noite e apresentou o leigo, sujeito eclesial, da seguinte forma:

O sujeito eclesial é autônomo quando é capaz de decidir-se por si mesmo. É sujeito eclesial quando é relacional. Quando se abre aos outros no mundo. Dessa maneira se descobre responsável por si e pelo próximo. Então, ser Sujeito Eclesial é também ter cuidado com o outro.

Ao final da celebração, padre Frenilson, fez um momento de bênção das chaves. Convidou todos os motoristas que estavam presentes na igreja, e, em seguida, abençoou as chaves dos veículos.

Confira abaixo um trecho da homilia do Padre Frenilson:


[...]
A Festa do Padroeiro significa celebrar tudo aquilo que a Paróquia vem concretizando, vem trabalhando, vem realizando... Esta festa ela não quer começar nada, mas sim, celebrar aquilo que já tem. Quer glorificar a Deus por tantas vitórias e, consequentemente, ela já vai construindo, projetando e nos direcionando para um agir novo e renovado.
Este ano, a Igreja nos convida a pensar na vocação do cristão leigo, na vocação do povo batizado.  Então, é também um ano santo e de aprofundamento; um ano de reflexão [...]. Quem é batizado, é leigo e leiga na Igreja. Do meio desse povo é tirada uma pequena porção que a Igreja intitula como “os consagrados”, para poderem assumir uma missão específica. Mas, todo leigo é consagrado pelo batismo.
[...]
Somos sal da terra e luz do mundo na Igreja e na sociedade. Não dá para sermos cristãos “sal da terra e luz do mundo” somente na Igreja. A nossa luz, o nosso sabor que é o sal, também acontecem na sociedade, onde o povo de Deus também precisa. Onde os leigos batizados estão lá escondidos precisando de nós que descobrimos este valor, e, que por isso, precisamos reanimar lá fora.
Os cristão leigos e leigas receberam pela graça do batismo e da crisma a graça de serem Igreja. “Eu sou Igreja, você é Igreja, nós somos a Igreja do Senhor” [...], e por isso, recebemos a graça de sermos sal da terra e luz do mundo.
Um mundo sem cristão que sejam luz e sal da terra seria um mundo sem gosto e sem luz de Cristo. [...] Eu sou Igreja, mas não enquanto estrutura física, mas como povo de Deus. [...] Nós, que compreendemos isso, precisamos com a nossa candeia, com a nossa luz, com o nosso sabor de cristãos ir lá fora. [...] A criatividade da nossa fé, vem do sabor que temos e que somos.
[...]
Podemos ser leves na fé. Não podemos ser aquele tipo de cristão fechados na fé, em nossas ideias, mas precisamos ser cristãos que agrega e que aproxima Deus do outro. [...] Essa fé leve é iluminada pelo amor. Este é multiplicador. [...] como multiplicadores formamos a seara do Senhor, para que ela cresça e permita que outros experimentem desta graça: a do amor.
Nesse sentido, a descoberta do amor; a educação para o amor; a experiência do amor, parecem ser exigência na comunidade apresentada pelo apóstolo João. Portanto, fazer a experiência do amor deve ser, também para nós, para as nossa comunidades, uma prioridade. Vamos descobrir o amor em Jesus. Vamos amadurecer no amor em Jesus. E, a partir disso, vamos viver esse amor de forma intensa.
[...]
O cristão leigo, batizado no Espírito Santo e confirmado nesse mesmo Espírito, é movido pelo amor. Todos nós, pelo batismo, fomos batizados no Espírito Santo! Por isso, precisamos fazer a experiência do amor. Batizados no Espírito, precisamos fazer a comunicação do amor de Deus.
[...]
O segredo para darmos frutos é não fugirmos de Jesus. O segredo é não esquecer que Jesus deve ser tudo em nossa vida.
[...]
O sujeito eclesial é autônomo quando é capaz de decidir-se por si mesmo. É sujeito eclesial quando é relacional. Quando se abre aos outros no mundo. Dessa maneira se descobre responsável por si e pelo próximo. Então, ser Sujeito Eclesial é também ter cuidado com o outro.

[...]

Confiram algumas as fotos:







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Fonte: PASCOM – Pastoral de Comunicação

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